Shadow Queen

 Capítulo 230


“Não é isso que estou dizendo.”

"Então o que?"

Ren perguntou de volta e olhou nos olhos de Elena. Elena não evitou contato visual. Ela olhou para Ren com uma expressão séria nos olhos.

Como ela poderia não saber? O que Ren pensa dela, por que ele é tão legal com ela, se sacrificando e pairando ao redor dela. Ela sabia disso, mas fingiu que não sabia. Tudo foi cuidado para ela que vivia nas linhas de extensão do passado e do presente.

Mas não mais. Elena acreditava que precisava ser honesta com seus sentimentos atuais para sair do passado.

"Desculpe." 

“Ei, por que você está arrependida. Você só precisa pegar?

"Isso é tudo. Me desculpe por isso."

Certa vez, seu coração batia enquanto olhava para Ren. Ela achava que ele era uma boa pessoa. Ela nem conseguia se lembrar dos resquícios do passado.

No entanto, ela sentiu mais pena. Ela o odiava até a morte, mas agora ele era um homem que sacrificou sua vida por ela e ficou inconsciente após ser baleado, mas…. Ela agora parecia saber que os sentimentos que sentia por esse homem sem meio-termo eram amor e ódio.

"Que diabos você está falando?"

Ren puxou a franja desgrenhada para cima. Ele sorriu tão baixo que ela não sabia onde ele estava.

“Eu realmente não sei. Por que você está arrependida? Eu disse que daria para você.

“Ren.”

O olhar de Elena para Ren com o nome dela na boca tornou-se mais patético.

Ele não sabe como se aproximar, então apenas dá para ela. Um homem infinitamente desajeitado. Ela pensou que esta era a imagem real de Ren que Elena nunca tinha visto em sua vida anterior.

“Ok, digamos que você sente muito. Deixe-me fazer uma pergunta."

"Fale."

“Eu pareço um anjo para você?”

Houve confusão nos olhos de Elena. Ela estava se perguntando sobre o que ele estava tentando falar.

"Sou egoísta. Eu queria morrer salvando você e ser lembrado por você para sempre.”

“O-o quê?”

Elena ficou surpresa e gaguejou até falar. Os olhos e expressões faciais de Ren estavam mais sérios do que nunca quando ele olhou para ela de verdade.

— Você está falando sério, não está?

A princípio, ela achou que era um trocadilho. Ela não conseguia acreditar que ele queria ser lembrado por estar morto. Estava além do bom senso. Era ridículo que tipo de mentalidade ele poderia ter uma ideia tão distorcida.

“Então não se desculpe, certo? É natural para mim dar e é natural para você receber. Eu sou um cara mau.

“…”

Nesse ínterim, Elena não conseguiu dizer nada ao ver esse homem sorrindo com o que era bom. Ele era um tolo que não sabia como tratar sua pessoa favorita ou o que fazer com algo precioso.

Ren continuou a falar novamente, olhando para Elena que não conseguia falar novamente.

“Se você se comporta assim, não finge que não sabe?”

“Ren.”

"Ei. Eu nem tenho isso. Não é divertido para mim viver.”

Ren aguentou sem velocidade, mas não perdeu o sorriso na boca. Elena era o sentido da vida que o fazia viver agora, então ele não podia desistir. Seu sorriso e felicidade o fizeram viver.

"Que diabos você está falando? Você devia se envergonhar."

Ren sorriu auto-ajuda e esvaziou metade do vinho de um só gole. Então ele se levantou do sofá.

"Eu irei. Eu irei mesmo se você me pegar, então não me pegue.”

“Ren.”

Elena puxou a caixa contendo o pingente da chave dourada para frente.

"Obrigado pelo presente. Eu vou ficar com ele.

Ela o recebeu por enquanto porque não conseguia nem fechar os olhos para isso, mas não achava que fosse dela. Ela guardaria esse item preciosamente até o dia em que fosse devolvido.

“É seu, então cuide dele. Ah, esqueci de mencionar isso."

Ren, que colocou a mão torta no bolso, sorriu.

"Feliz aniversário."

Ele saiu da sala com um sorriso brilhante mais do que nunca. Elena sorriu levemente no silêncio que ele tinha ido e vindo.

“Obrigado, Ren.”

Ele era um homem que ela odiava tanto. Mesmo após a regressão, ela tentou evitá-lo sem encontrá-lo, se possível. Mas os esforços de Elena mudaram muito. Ela só conseguia rir agora porque não havia nenhuma lição passada que a preocupasse.

Toc Toc. Elena reagiu mentalmente.

“Quando você vai, ainda tem algo a dizer?”

Elena se levantou do sofá e virou a cabeça ao ouvir a porta se abrindo. Elena, que pensava que era Ren, ficou cega pela visita inesperada de Den.

"Senhor. Den?”

“Faz muito tempo que não te vejo, L.”

Elena foi legal com ele.

"Como você tem estado? Fiquei surpresa ao ver você sem qualquer aviso prévio.

“Vossa Majestade está esperando. Você poderia vir comigo?

"Vossa Majestade?"

Elena assentiu e saiu da sala junto com Den. Já ciente da visita de Den, Hurelbard seguiu silenciosamente o exemplo, sem questionar. Ao descerem pela porta lateral, usada apenas pelo chefe do salão, uma carruagem comum os esperava.

“Não consegui preparar o vagão de protocolo porque estamos evitando olhares.”

"Está bem. Então, Den, Vossa Majestade está longe?

“Não, ele está por perto.”

Pouco depois de sair da carruagem, a vibração da subida ao solo cessou.

“Já chegamos?”

Den assentiu, pegou o relógio, verificou a hora e ficou aliviado.

"Isso é um alívio. Posso buscá-lo antes do final do dia. Vamos sair?

Elena, que desceu da carruagem ao longo de Den, ficou surpresa com o local.

"Aqui?"

Estava em frente a um prédio não identificado próximo ao salão. Quando o pano foi removido, foram erguidas a entrada e as paredes do prédio térreo, que parecia gracioso e elegante.

“Entre e Vossa Majestade estará lá.”

Com um sorriso, ela olhou para Den, recomendando-a, e Elena olhou para Hurelbard. Hurelbard deu um passo para trás, fazendo uma saudação silenciosa como se não fosse segui-la.

Elena se virou e entrou na entrada. Elena olhou para a cena assim que cruzou a pequena ponte e passou pela porta dupla, virando a esquina.

“Ah.”

Vaga-lumes que pareciam ter deslocado as estrelas no céu noturno se espalhavam como a Via Láctea. O brilho chamou sua atenção e a brisa fresca da noite soprou. O perfume das flores confortou sua mente e corpo cansados. O som da água que era muito familiar deixou os ouvidos de Elena confortáveis. É como se ela tivesse chegado ao local na infância, quando brincava com os pés em um riacho que corria nas profundezas das montanhas.

Era um jardim incrível que existia no centro da capital. Este lugar, que é artificial e contém intacta a beleza da natureza, parecia estar curado só de estar aqui.

“Elena.”

Quando Elena virou a cabeça, havia um homem parado com as costas apoiadas no louro.

"Vossa Majestade."

No rosto de Sian iluminado por vaga-lumes, havia um sorriso mais claro do que nunca.

"Feliz aniversário."

‘Ah.’

Seus parabéns foram tão doces que seu coração se comoveu. A nova aparência de Sian, que ela não tinha visto em nenhum momento, incluindo sua vida passada e presente, causou comoção.

“Você gosta do jardim? Tentei fazer com que parecesse sua cidade natal.”

Ele estava perguntando como se estivesse calmo, mas e se ela não gostasse, Sian estava preocupada. A sinceridade foi transmitida a Elena tanto quanto ela não podia ignorar.

“Não há nada que eu não goste.”

"Isso é um alívio."

Sian sorriu. Elena não conseguia tirar os olhos da aparência dele nos vaga-lumes. O sorriso dele era tão natural que ela se perguntou se ele era uma pessoa que sorria tão bem.

“Você não sabe. Quanto mais eu me aproximava, mais você me afastava.”

"Eu fiz isso?"

“Você me empurrou como se tivesse sido machucado por mim. Já faz mais de um ou dois dias que fiquei acordado a noite toda pensando que poderia ter causado um novo ferimento em você que eu nem sabia.

“…!”

Os olhos de Elena ficaram abalados com a confissão honesta de Sian. Ela não sabia que sua luta para não acompanhar os erros do passado faria Sian sofrer.

“Então hesitei.”

"Vossa Majestade."

“Mas não quero mais hesitar.”

Sian olhou para Elena e se aproximou. Sian ficou a uma distância que poderia ser alcançada quando ele estendesse a mão. A distância que Elena não alcançou em sua última vida, não importa o quanto ela tentasse… Agora Sian se estreitou e estendeu a mão.

"Você será minha amante?"

“…!”

O coração de Elena caiu como um baque. Seu coração batia tão rápido que ela não conseguia controlá-lo.

“Eu não vou sobrecarregar você. Eu prometo a você, manteremos nosso encontro em segredo até que você permita.”

“V-vossa Majestade.”

"Você vai me encontrar assim?"

A confissão sincera de Sian a fez sentir que a barreira que ela mesma construiu desmoronou gradualmente. Aos poucos foi ficando tão insignificante que não dava para notar, mas estava claramente rachando.

Sian ficou com a mão estendida sem dizer uma palavra. Os vaga-lumes ficaram na ponta dos dedos e a lembraram da distância entre os dois.

'Eu…'

Elena hesitou. Agora, que mudou tanto em relação ao passado, ela estava feliz e, por outro lado, assustada.

Ela estava com medo de repetir o mesmo erro. Como agora havia mudado, ela temia que a relação entre os dois, que recomeçou, enfrentasse uma tragédia. Elena precisava de muita coragem porque poderia perder o que havia acumulado preciosamente.

'Eu quero segurar essa mão.'

No entanto, as emoções que ela reprimiu foram avassaladoras. Ela se sentiu patética quando tentou não olhar para trás, para suas feridas, enquanto se forçava a se virar, evitar e afastar-se.

Ela queria mudar isso. Ela queria sair do passado. E ela queria ser honesta.

Elena colocou seus longos dedos em cima da mão que Sian estendeu. Os vaga-lumes voaram em uníssono como se tivessem prometido, bordando o ar lindamente como estrelas no céu noturno.

"Vamos nos encontrar."

Elena tomou coragem e segurou a mão de Sian com força.

"Vamos nos conhecer. Você pode ficar desapontado, mas não se arrependerá.”

Eles estavam mais longe do que outros para se casar. Eles não se entendiam e eram desajeitados. Então ela queria começar tudo de novo. Assim como todo mundo fez. Elena queria corrigir a aspereza.

Mesmo que não fosse necessariamente certo, ela queria saber sobre essa pessoa. Mesmo que ela se arrependesse, ela poderia manter isso como uma boa lembrança.

“Ha… haha.”

Sian riu. Com o sorriso mais brilhante.

“Você não saberia. Como estou feliz. Estou tão feliz por querer abraçar você e correr pela capital como um louco.”

"Por favor, seja cuidadoso."

Elena sorriu timidamente. O que ela disse. Ela não o odiava, que estava tão feliz que até esqueceu o status de imperador.

“Vocês gostariam de caminhar juntos?”

"Sim."

Sian gentilmente levou a mão para o lado dele. Os ombros das duas pessoas lado a lado mostravam um presente diferente do passado.

“Mais tarde, contarei minha história.”

“Está tudo bem agora, no entanto.”

“Não, farei isso quando tiver um pouco mais... farei então. Quando a memória estiver espessa o suficiente para desaparecer.”

Até então, tudo teria mudado. O momento em que ela ficou na memória do passado foi tão patético. Ansiosa por esse dia, Elena caminhou no jardim com Sian.

Ela sentiu o calor da mão dele por um longo tempo.

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